sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Revista Joyce Pascowitch: Angélica para maiores



























Quando se pensa em Angélica fica difícil encontra um detalhe ou uma história da vida que já não tenha sido exaustivamente noticiado. Afinal, boa parte dos seus 35 anos se passou praticamente na tela da TV. Os erros, os acertos, as mudanças,os namoros, o casamento, o nascimento dos filhos, tudo sempre foi acompanhado, divulgado, multiplicado.Mas, ao encontrar Angélica longe de toda essa loucura, descobre-se uma mulher despachada, que gosta de falar besteira, fazer piada. Daquelas que falam o que pensam, sem se preocupar muito com o que os outros vão achar “Minha vida foi um reality show por muito tempo. Lá pelos 23 anos dei uma pirada, tipo uma adolescência tardia. Aí fui fazer análise e procurar entender aquilo tudo. Quis ser uma pessoa normal, namorar, ir para a balada. Acabei engordando também e tudo isso me fez ser julgada por um público que não me conhecia assim”, diz. “Para todo mundo eu era a princesinha do Brasil, mas, por dentro, eu já tinha virado mulher, crescido. Cheguei a ter um princípio de síndrome do pânico quando resolvi abandonar os programas infantis, foi um período difícil, mas que passou e eu saí muito melhor dele.”Desse jeito relax e engraçado, ela comenta o início do relacionamento com Luciano Huck, seu marido há cinco anos: “ Já rolava um clima, mas no primeiro dia de leitura de texto para o Filme UM SHOW DE VERÃO percebi que ele estava no papo “, brinca. “ Não demorou uma semana para tudo acontecer. Os bastidores foram divertidíssimos, era um tal de trancar camarim...”Esse clima de namoro ela faz questão de manter até hoje : “ A gente janta juntos todos os dias fazer com que o casamento não tenha um peso. Ele é o amor da minha vida “.Foi depois desse período conturbado que ela resolveu também tomar mais as rédeas da própria vida . “ Sempre tive pessoas cuidando de mim, resolvendo tudo. Nem dirigir eu sabia”, conta. Há seis anos tirou carteira de motorista e desde então conduz o próprio carro: “ Eu adoro porque é um momento só meu, posso cantar, ouvi música alta, pensar na vida sem ninguém por perto”. De tanto gosto pela coisa agora ela diz que sofre quando tem de ficar no banco do passageiro: “ Não consigo mais andar com ninguém dirigindo. Aliás, o Luciano não sabe, mas eu dirijo bem melhor que ele. Sempre fico dando palpite”.Dois filhos lindos, um casamento feliz, uma carreira de sucesso. O que mais ela quer: “ rezo todos os dias, acendo velas e só agradeço”, diz. “ Nem o sucesso nem o dinheiro que eu que eu ganhei em toda a minha carreira me deram metade da segurança que eu senti após a maternidade. Foi só aí que descobri que sou uma pessoa realmente poderosa.”E Angélica é mãezona mesmo. Como não gosta de acordar cedo, Luciano leva Joaquim à escola – Benício, que tem 1 ano e 10 meses, só começa “estudar” no ano que vem. Ela busca o filho todos os dias. “ O Luciano precisava de um incentivo para fazer ginástica. Então ele aproveita que já tem de acordar para levar o Joaquim e malhar em seguida”, conta. “ Quando ele viaja, eu levo, mas volto para cama em seguida e durmo mais um pouquinho.”A família faz questão de tirar junta pelo menos 30 dias de férias todo ano. As viagens são sempre para fora do país. “ Esse anonimato faz bem para todo mundo. Dá para ir ao supermercado, ao parquinho com as crianças, curtir a praia sem muita preocupação.” O último destino foram as praias européias. “ Como tenho uma estrutura boa consigo ter momentos só meus e do Luciano nessas viagens. Bebemos champanhe e vinhos quase todos os dias, namoramos muito!” , conta. Na volta, dez dias de detox sem uma gota de álcool para equilibrar. “ Depois dos 30 anos a gente aprende que tudo na vida é equilíbrio, tudo é menos angustiante e dá para chutar o balde de vez em quando”, diverte- se.Esse equilíbrio só fica um pouco abalado quando o assunto é ciúmes. Ela admite: é a mais ciumenta da casa. “Corto na hora quando os meus filhos ficam muito grudados nas babás, dou folga, invento alguma coisa”, brinca.Mas ciúmes mesmo ela sente do maridão: “ Não é segredo que sou a ciumenta lá de casa, me controlo, claro, mas tenho mais ciúmes dele do que ele de mim”.Coisa de mulher... O que não dá é para duvidar do poder dessa moça, que no começo da carreira ficou conhecida por cantar “ Vou de Táxi” e hoje só anda de helicóptero ou avião particular, tem mais de 120 mil seguidores no Twitter, dois programas na Globo e muita história para contar.

Agradecimentos: Niely

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